Ano novo. Acordou com essas duas palavrinhas batucando em sua mente.
Ano novo. Já se foram mais trezentos e sessenta e cinco dias. O que fez dos seus últimos 365 dias? Estudou. Viajou. Brincou. Viu amigos. Fez outros poucos. Desfez alguns. Esqueceu de manter muitos. Se apaixonou por uns. Odiou outros. Brigou quando devia. E quando não devia também. Aproveitou o dia de sol e foi à praia. Mas intimidou-se com a chuva e as nuvens escuras e perdeu oportunidades. Sentiu ciúmes; até demais. Sentiu raiva; de quem não merecia. Amou; a quem quis. Mas não amou a todos que lhe amavam. Desenhou, escreveu, cantou. Desafinado mesmo, porque assim é que fica interessante. Gritou e esperneou como criança. Acertou. Errou. Pediu desculpas. Nem sempre, mas já é um começo. Fez tudo certo e fez tudo errado. Ou não fez nada. Fez uma retrospectiva: não foi de todo bom; mas foi longe de ser ruim. Levantou da cama. Esqueceu os verbos no passado e começou a pensar no futuro. De tudo o que fez, o que iria apagar. E o que iria salvar e refazer, de novo e de novo, até ficar certo. Mas como o certo nem sempre dá certo, só pensou em fazer o seu melhor. Sabia, e ainda sabe, que nem sempre é possível. Mas valia a pena tentar. E a chance estava ali. A vida. 2010 – presente. Em todos os sentidos da palavra.
Bruna_Góes
Comentários
Postar um comentário
Valeu? Deixe um oi :)