Sentada neste mesmo banco de praça que estive com você tantas vezes. A tinta verde já está apagada, desgastando, e chuva que caiu agora há pouco criou uma poça d’água ao redor do banco. Mas aqui estou, com os sapatos molhados e o coração na mão. Porque sentar neste mesmo banco de praça é tudo que ainda persiste de eu e você. A relação acabou, o sentimento mudou, e eu tento me agarrar com força às poucas coisas que ainda ligam você a mim. Nossas tarde de sábado juntos, nunca prolongadas ao cair da noite, hoje nada mais que dias longos que não parecem querer andar. A cidade ao meu redor continua indo em frente, em constante mudança, em variável aparência, e todos que eu conheço vão levando a vida devagar, só eu quero permanecer. Permaneço sentada aqui, neste mesmo banco, de olhos fechados e alma em pedaços, tentando fugir do tempo, querendo me achar onde você se perdeu de mim. Ah… Já passa das seis, e é hora de ir, porque a noite cai no horizonte e tenho até sábado que vem para esperar que você me queira bem e me queira aqui, neste mesmo banco de praça.
Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência. Uma semana sem postar, crise de criatividade. Acho que quando estamos assim, felizes como estou, ou as palavras jorram de uma vez ou se resignam ao calor do coração. As minhas ainda não querem sair de casa. Beijinhos elevados a mais infinito.
que amor. :D eu também tenho um banco de praça e quis conservar alguma lembrança, algum fio de esperança, algum elo. beijos
ResponderExcluirEscreves tão bem, *-*
ResponderExcluirQue talento maravilhoso.
=*
as ausências presentes são as que pesam...bonito de mais!!
ResponderExcluir