O poeta pena quando cai o pano e o pano cai… Um sorriso por ingresso.
Começou com Zeca Baleiro. Uma música linda, uma vontade gigante, e muitas palavras presas. Sem gracinha, sem layout, sem ninguém pra ler. E foi criando forma. Corpo e alma. Foi correndo atrás dos outros para mostrar que existe. E foi mudando. Não era mais apenas o melhor da vida. Era um pouco de tudo que se vê.
E muita coisa mudou. Sonhos mudaram, mudou-se o jeito de pensar, acrescentaram-se novas palavras ao que já havia. E mudou-se a arte. A poesia evoluiu, o sonho foi subindo os degraus do que é real… E a arte passou a fazer diferença. Deixar de escrever criava aquele sentimento de vazio, de não estar tudo bem. Até porque, o poeta não vive só de suas palavras; ele vive de suspiros alheios, de lágrimas nos olhos e elogios sinceros. E a cada um desses que se acrescentava ao lado, cada pequeno olá que era deixado, fazia crescer a vontade e a necessidade que aqui estavam. E crescia em progressão geométrica.
Cada prosa que se criava era o algo a mais; pequenos pontos que, integrados, passaram a formar o fio que traça o meu caminho. Razão poeticamente escrita, poesia racionalmente pensada, o caminho vem sendo escrito, desenhado, rabiscado e seguido. A matemática da arte se tornou real. Mais que real, ela é agora o sonho que sustenta a realidade. E as variáveis aleatórias que se juntaram pouco a pouco são agora constantes que equilibram as equações. E cada uma dessas constantes é o quê a mais que faz o poeta sorrir; me fazem sorrir assim.
Feliz Dia do Escritor (25/07/2010).
escrever é preciso... hei de um dia receber parabéns por esse dia kkkkkk! sou uma escrevedora, amo escrever!
ResponderExcluirLindo! Parabéns pra você também, que é uma escritora de alma suave, meiga e suas palavras encantam!
ResponderExcluirBeijos!
Nos tornamos dependentes da escrita né.É uma forma de desvendar quem somos, de aliviar o que sentimos, de expor a nossa arte interna. Que belo! te desejei feliz dia do escritor via twitter :P mas merece aqui também, parabéns pelo seu dia. beijos
ResponderExcluir"o poeta não vive só de suas palavras; ele vive de suspiros alheios, de lágrimas nos olhos e elogios sinceros." -e a mais pura verdade, sem público o poeta morre afogado aos pouquinhos, porque a poesia transbordou, o afogou, não teve com quem compatilhar.
ResponderExcluirNunca imaginei que não escrever criaria um vazio aqui dentro, antes era tudo simples, hoje é mais complicado. Acho que viciei.
Parabéns para o seu, o meu, e o dia de todas nós que vivemos (muito mais) um pouco das palavras.
"escrevo como se fosse pra salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria"
ResponderExcluirA melhor maneira de pôr pra fora. Só queria que fosse um pouco mais organizado, assim, como fazes.
Lindo talento o teu, Diana.
Feliz dia do escritor pra gente! (:
Muito, muito, muito lindo. É exatamente isso que acontece. Primeiro é só um desabafo, uma medida provisória e feita às pressas. Aí você vai viciando, viciando, viciando... Até que se torna dependente.
ResponderExcluirLindo demais!
"Mais que real, ela é agora o sonho que sustenta a realidade. E as variáveis aleatórias que se juntaram pouco a pouco são agora constantes que equilibram as equações."
ResponderExcluirAcho LINDA a tua capacidade de unir ciências exatas a palavras de um jeito tão bonito e sutil. Nos faz acreditar que a matemática realmente é dotada de arte.
=*
Lindo *-*
ResponderExcluirPara mim o seu texto se resume em: "o poeta não vive só de suas palavras; ele vive de suspiros alheios, de lágrimas nos olhos e elogios sinceros"
Abraços!
que lindooo!
ResponderExcluirbeiijo,
*.*
Confesso que achei um tanto estranho a expressão "matemática da arte". Quer dizer, a matemática é desligada do mundo, é algo independente, e a arte é meio que, digamos, necessariamente ligada ao mundo. Mas enfim, devaneios meus.
ResponderExcluirE, de fato, o poeta não vive somente de palavras, ele também precisa de um pãozinho, um copo de cerveja de vez em quando, um arroz com farofa, essas coisas.
Agora, com licença, vou calcular um vetor artístico. :P